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5/25/2021

Poeta Edinaldo Reis escreve poesia em homenagem ao dia do trabalhador rural

O dia do trabalhador rural é comemorado neste dia 05 de maio.


Morador do município de Santa Luzia, Maranhão, o poeta Edinaldo Reis, decidiu homenagear os trabalhadores rurais que nesta terça-feira (05), comemoram o dia do Trabalhador Rural. Veja abaixo:


No curral tem boiada berrando

Vaqueiro no peito da vaca puxando

Tirando um leite pela madrugada

Pra descolar o lanche da meninada

No capim tem orvalho caindo

E um camponês cedinho saindo

Vai levando um cutelo na mão

Pra capinar o plantio de feijão

Dentro da moita põe a cabaça

Hora em hora bebe um gole d’água

É o dia a dia do trabalhador rural

Aquele que faz o serviço braçal

Passa o dia no sol trabalhando

Plantando, brocando e capinando.

Alguns cortam cana no canavial

Outros lavram no solo do bamburral

 Há trabalhadores em fazendas da região 

 Roçando a juquira da solta do patrão

A maioria utiliza ferramenta manual

Pra fazer as tarefas da agricultura rural

O machado, o cutelo o facão e o jacá.

Camponês guarda suas tralhas no jupá

Dentro da capoeira vai armando arapuca

Pra pegar juriti, inambu ou uma saracura.

São cozidas no leite do coco babaçu

Com corante pro caldo no ficar azul

O menino sai pra ajuntar uns cocos

Dentro do jacá ele coloca um cofo

Pra jogar os cocos dentro da caieira

Fazendo carvão do coco da palmeira

No sertão nós usamos uma rodia

Levando o almoço dentro da bacia

Para o trabalhador que está na roça

Cortando as touceiras de pindoba

No fim de semana nós vamos pescar

Umas piabas pra no azeite de coco fritar

Seja no carnaubal ou até no seringal

Vamos valorizar o trabalhador rural

Ele produz o arroz, a farinha e o feijão.

Os grãos que alimentam nossa nação

Alimento que chega à mesa das famílias

É manufaturado pela classe campesina

Camponês merece maior reconhecimento 

Na sua mão de obra um melhor investimento

O lavrador muitas vezes é inferiorizado

 Não dão o devido valor de seu trabalho 

Se existe o alimento em nossas mesas 

É porque o lavrador produz essas riquezas 

Muitos deles não têm sua carteira assinada

As leis trabalhistas pelos patrões são ignoradas

O rio vai fazendo curva perto da ladeira

A vida aqui na roça não é brincadeira

A lua está no céu para nos acalantar

Cavalo está selado vamos nele galopar

Juriti gemedeira venha logo assoviar

O teu assovio faz o tédio amenizar

Vi uns rastros parecido de tatu peba

Permeando o mandiocal da minha gleba.


 Poesia de: Edinaldo Reis!


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